15.3.10

O Dia Do Curinga

Postado por Cristie®



De uma antiga cidade portuária ao sul da Noruega à pátria dos filósofos antigos, - a Grécia -, passando pelos Alpes suíços: este é o roteiro da pequena epopéia que o garoto Hans-Thomas realiza com seu pai, em busca da mulher que os abandonou oito anos antes para encontrar a si mesma. Numa distante praia do mar Egeu, Anita, top model em Atenas, não desconfia dos planos do filho e do ex-marido, um filósofo amador, inclinado à bebida e dono de uma coleção de curingas de baralhos.

No meio da viagem, em um vilarejo nos Alpes, um livrinho com letras microscópicas e uma providencial lupa, que permite a Hans-Thomas ler seu conteúdo, introduzem uma nova história dentro da história. 'A Bebida Púrpura e a Ilha Mágica' - aventura com direito a náufragos e uma ilha paradisíaca habitada por seres fabulosos. O que Hans-Thomas não desconfia é como essa história está relacionada, e de uma forma surpreendente, à sua própria.

Nesse emaranhado de aventuras, que ora lembram os mundos fantásticos de Gulliver, ora o País das Maravilhas de Alice com suas charadas matemáticas, Jostein Gaarder vai construindo a instigante trama de 'O Dia do Curinga'. E seguindo à risca a opiniãp de um de seus personagens, que afirma ser a vida um grande jogo de paciência, ele constrói seu livro com as cartas de um baralho, e cada capítulo corresponde a um número e um naipe. Esse fabuloso castelo de cartas, cujo rei é o curinga, é também a iniciação de Hans-Thomas ao pensamento filosófico.

O autor de 'O Dia do Curinga' conta que, ao terminar o livro, viu seu próprio personagem, o garoto Hans-Thomas, recém-chegado de sua incrível aventura, procurar em vão nas livrarias da cidade uma história da filosofia adequada a alguém de sua idade. Desapontado com a procura frustrada do garoto, Jostein Gaarder voltou então para casa disposto a preencher essa lacuna. Nascia assim 'O Mundo de Sofia', um sucesso editorial já traduzido para mais de quarenta línguas.

Jostein Gaarder nasceu em 1952 na Noruega. Estudou filosofia, teologia e literatura, e foi professor durante dez anos. Estreou como escritor em 1986, tornando-se logo um autor de destaque ganhando projeção internacional em 1991.





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10.2.10

O Caçador De Pipas

Postado por Cristie®


Este é um romance emocionante, envolvente, que nos cativa logo nas primeiras páginas. Livro de estréia de Khaled Hosseini, O caçador de pipas é uma narrativa insólita e eloquente sobre a frágil relação entre pais e filhos, entre os seres humanos e seus deuses, entre os homens e sua pátria. Uma história de amizade e traição, que nos leva dos últimos dias da monarquia do Afeganistão às atrocidades de hoje.

Amir e Hassan cresceram juntos, exatamente como seus pais. Apesar de serem de etnias, sociedades e religiões diferentes, Amir e Hassan tiveram uma infância em comum, com brincadeiras, filmes e personagens. O laço que os une é muito forte: mamaram do mesmo leite, e apenas depois de muitos anos Amir pôde sentir o poder dessa relação.

Amir nunca foi o mais bravo ou nobre, ao contrário de Hassan, conhecido por sua coragem e dignidade. Hassan, que não sabia ler ou escrever, era muitas vezes o mais sábio, com uma aguda percepção dos acontecimentos e dos sentimentos das pessoas. E foi esse mesmo Hassan quem decidiu quem Amir seria, durante a batalha da pipa azul, uma pipa que mudaria o destino de todos. No inverno de 1975, Hassan deu a Amir a chance de ser um grande homem, de alterar sua trajetória e se livrar daquele enjôo que sempre o acompanhava, a náusea que denunciava sua covardia. Mas Amir não enxergou sua redenção.

Muito tempo depois de desperdiçada a última chance, Hassan, a calça de veludo cotelê marrom e a pipa azul o fizeram voltar ao Afeganistão, não mais aquele que ele abandonara há vinte anos, mas ao Afeganistão oprimido e destruído pelo Talibã. Amir precisava se redimir daquele que foi o maior engano da sua vida, daquele dia em que o inverno foi mais cruel.

Grande sucesso da literatura mundial, aclamado pela crítica e pelo público, O caçador de pipas teve seus direitos de edição vendidos para 29 países.

"Esta é uma daquelas histórias inesquecíveis, que permanecem na nossa memória por anos a fio. Todos os grandes temas da literatura e da vida são o material com que é tecido esse romance extraordinário: amor, honra, culpa, medo, redenção." Isabel Allende

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15.12.09

O Diário De Anne Frank

Postado por Cristie®


O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sotão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seu diário narra os sentimentos, medos e pequenas alegrias dde uma menina judia que, com sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.

Lançado em 1947, 'O Diário de Anne Frank' tornou-se um dos maiores sucessos editoriais de todos os tempos. Um livro tocante e importante que conta às novas gerações os horrores da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Agora, seis décadas após ter sido escrito, este relato finalmente é publicado na íntegra, com um caderno de fotos e o resgate de trechos que permaneciam inéditos. Uma nova edição que aprofunda e aumenta nossa compreensão da vida e da personalidade dessa menina que se transformou em um dos grandes símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. E consagra 'O Diário de Anne Frank' como um dos livros de maior importância do século XX. Uma obra que deve ser lida por todos, para evitar que atrocidades parecidas voltem a acontecer neste mundo.

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10.12.09

O Símbolo Perdido (Sinopse)

Postado por Cristie®



Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas.

Em 'O Símbolo Perdido', o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo.

Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo.

Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian.

Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico.

O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está.

Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em 'O Símbolo Perdido', ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, desafiando-os a abrir a mente para novos conhecimentos.

***


O que está perdido...
... será encontrado.


Concebida e projetada por grandes mestres maçons - George Washington, Benjamin Franklin e Pierre L'Enfant -, a capital dos Estados Unidos, assim como Roma, está crivada de passagens secretas e túneis subterrâneos. Sua arquitetura, sua arte e seu simbolismo estão entre os mais interessantes do mundo. Porém há quem acredite que a cidade guarde algo mais...

Atraído para Washington sob o pretexto de dar uma palestra para um seleto grupo de convidados do Instituto Smithsonian, o famoso simbologista Robert Langdon se vê novamente desafiado a dsvendar um mistério secular.

Ao chegar ao Capitólio, local do suposto evento, Langdon descobre que seu amigo Peter Solomon, maçom do mais alto grau, está desaparecido. De repente, um grito chama a atenção para um sinistro objeto deixado no chão, no centro da Rotunda: a mão direita de Peter, cortada, reproduzindo um antigo convite para a iniciação no conhecimento secreto de todos os tempos.

Para salvar Solomon, Langdon não tem alternativa a não ser atender às exigências de seu sequestrador, Mal'akh, um homem extremamente forte, ambicioso, inteligente... e tatuado da cabeça aos pés. Ele afirma que Robert é a única pessoa no mundo capaz de destrancar um portal místico que lhe daria acesso irrestrito aos Antigos Mistérios.

Em sua corrida contra o tempo, Langdon vai contar com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada pesquisadora que acredita na relação entre misticismo e ciência moderna. Juntos, eles percorrerão os principais pontos da cidade e suas galerias subterrâneas, decifrando símbolos maçônicos e encontrando pistas disfarçadas à vista de todos na arquitetura de Washington.

***


Dan Brown é o autor de livros de suspense mais popular da atualidade. Seu Mega-seller O Código Da Vinci já vendeu mais de 80 milhões de exemplares em todo o mundo. Ele também escreveu Anjos e Demônios, Fortaleza Digital e Ponto de Impacto. Dan é casado com a pintora e historiadora de arte Blythe, que colabora nas pesquisas de seus livros. Ele mora na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.

» Rapidshare

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5.12.09

Memória De Minhas Putas Tristes

Postado por Cristie®


É apenas na aparência que esta inesperada e surpreendente história de amor entre um ancião e uma ninfeta se insere numa tradição da qual fazem parte o Vladimir Nabokov de 'Lolita', o Thomas Mann de 'Marte em Veneza' e o Yasunari Kawabata de 'A casa das belas adormecidas', ainda que este último tenha sido citado na epígrafe de Memória de minhas putas tristes e fornecido o mote a partir do qual o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez pôs fim a um período de dez anos longe dos romances.

Um leitor mais atento vai encontrar aqui as principais referências e motivações desse hino de louvor à vida e, por extensão, ao amor, já que um não existe sem o outro no imaginário do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. Apesar de parecer estranho, uma dessas chaves está no conto de fadas A bela adormecida, que, não por acaso, é citado em um momento crucial dessa narrativa ambientada em uma cidade colombiana imaginária, numa época que de tão remota parece imemorial.

A semelhança com a famosa fábula do escritor francês Charles Perrault fica mais explícita na adolescente, que aqui surge dormindo, como se estivesse à espera do seu príncipe encantado. Mas ela também está presente no velho jornalista, narrador dessas memórias, que vai viver cerca de cem anos de solidão embotado e embrutecido, escrevendo crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano, dando aulas de gramática para alunos tão sem horizontes quanto ele, e, acima de tudo, perambulando de bordel em bordel, dormindo com mulheres descartáveis.

Só quando acorda ao lado da ainda pura ninfeta Delgadina é que este personagem vai ganhar a humanidade que lhe faltou enquanto fugia do amor como se tivesse atrás de si um dos generais que se revezaram no poder da mítica Colômbia de Gabriel Garcia Márquez. O medo do amor é tão superlativo que o anti-herói dessas memórias vai preterir conviver com a mais terrível ameaça para o macho latino: o fantasma da impotência. E enquanto tivesse forças, resistiria ao poder do amor.

Parte desse medo se deve aos ridículos a que o amor nos expõe, aqui elevado à última potência em cenas como a que o ancião anda numa bicicleta cantando “com ares do grande Caruso”, ou aquela em que destrói um quarto de bordel. por mais que lidemos com esse sentimento como se fosse um paletó dois números acima do nosso, apenas ele e tão somente ele, o amor, nos faz humanos, como desde tempos imemoriais a arte vem tentando provar. Seja nos boleros mais sentimentais, que ressoam nas paixões evocadas pelos grandes mestres da ficção, ou em obras-primas como esta.

“Não devia fazer nada de mau gosto, advertiu a mulher da pousada ao ancião Eguchi. Não devia colocar o dedo na boca da mulher adormecida nem tentar nada parecido.”
Yasunari Kawabata
A casa das belas adormecidas

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17.10.09

Mentes Perigosas

Postado por Cristie®


Os Psicopatas são frios, calculistas, insensíveis, inescrupulosos, transgressores de regras sociais e absolutamente livres de constrangimentos ou julgamentos morais internos. Nas diversas esferas do relacionamento humano, eles são capazes de passar por cima de qualquer pessoa apenas para satisfazer seus próprios interesses. Mas, ao contrário do que pensamos, não são considerados loucos, nem mesmo apresentam qualquer tipo de desorientação. Eles sabem exatamente o que estão fazendo e não sofrem nem um pouco com isso.

Podemos dizer que são verdadeiros "predadores sociais", e às vezes seus atos são tão chocantes que nos recusamos instintivamente a reconhecer sua existência. Estão camuflados de executivos bem-sucedidos, bons políticos, bons amigos, pais e mães de família, e não costumam levantar suspeitas sobre quem realmente são. Entre homens e mulheres, 4% da população apresentam esse lado sombrio da mente.

Mentes Perigosas nos mostra em linguagem fluida e acessível quem são essas pessoas que estão por aí, ao nosso lado, e que desafiam a própria natureza humana. Conhecer essas mentes perversas é a melhor forma de nos proteger do efeito devastador de sua presença em nossas vidas.

Ana Beatriz Barbosa Silva é médica graduada pela UERJ, com pós-graduação em psiquiatria pela UFRJ. Professora 'honoris causa' pela UniFMU (SP) e presidente da Associação dos Estudos do Distúrbio do Deficit de Atenção (SP) - Diretora das clínicas 'Medicina do Comportamento' no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde atende os pacientes e supervisiona os profissionais de sua equipe.

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7.10.09

A Cabana

Postado por Cristie®


Durante uma viagem de fim de semana que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allen Phillips: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido brutalmente assassinada são encontrados numa velha cabana abandonada.
Imerso numa dor profunda e paralisante causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos do desaparecimento da menina, insiste em não diminuir.
Um dia, porém, ele recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito e assinado por Deus, convidando-o à voltar a cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado e cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e vai ao local numa tarde de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu mais terrível pesadelo.
Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta mudando o seu destino para sempre. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um "acerto de contas" e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreeendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história.

Em um mundo cruel e injusto, 'A Cabana' levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, porque não faz nada para amenizar nosso sofrimento?
As respostas que Mack encontra vão te surpreender e podem transformar sua vida de maneira tão profunda como aconteceu com ele, pois vai fazer você refletir sobre o poder de Deus, a grandeza de seu amor por nós e o sentido de todo o sofrimento que precisamos enfrentar ao longo da vida.
Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.

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2.10.09

Ensaio Sobre A Cegueira

Postado por Cristie®


Um dia normal na cidade. Os carros parados numa esquina esperam o sinal mudar. A luz verde acende-se, mas um dos carros não se move. Em meio às buzinas enfurecidas e à gente que bate nos vidros, percebe-se o movimento da boca do motorista, formando duas palavras: Estou cego.

Assim começa esse romance de José Saramago. A "treva branca" que acomete esse primeiro cego vai se espalhar incontrolavelmente pela cidade e, em breve, uma multidão de cegos precisará aprender a viver de novo, em quarentena. "Só num mundo de cegos as coisas serão o que verdadeiramente são." E, de fato, o que se verá é uma redução da humanidade às necessidades e afetos mais básicos, um progressivo obscurecimento e correspondente iluminação das qualidades e dos terrores do homem. (E das mulheres também, de maneira especial.)

Impressionante, comovedor, este romance é um marco na literatura em língua portuguesa. É uma visão das trevas, uma viagem ao inferno, e a história de uma resistência possível à violência de tempos escuros. "Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos", diz uma personagem. Com característico controle, José Saramago - e seu alter ego furtivo, no romance - luta aqui para combater a inadequação, ou insuficiência das palavras para resgatar o afeto perdido.

Às vésperas do fim do milênio, num período onde imperam, de um lado, a velocidade, a ganância e a abstinência moral e, de outro, a profecia e um misticismo compensatórios, o escritor vem nos lembrar a " responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". É um livro, então, sobre a ética, e é um livro também sobre o amor, e sobre a solidariedade. "Parece uma parábola", comenta alguém no romance; mas sua força, como nas melhores parábolas, vem precisamente do realismo e da descrição, no limite do inominável.

Cada leitor viverá, aqui, uma experiência imaginativa única, no esforço de recuperar a lucidez. "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara." A epígrafe resume a empreitada do escritor, como de cada leitor. Não se trata só de reparar no significado das coisas, mas também de procedder a reparação do que foi perdido, ou mutilado - "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos". (Arthur Nestrovski)

José Saramago nasceu em 1922 na província do Ribatejo, Portugal. Filho de agricultores, foi serralheiro, desenhista, funcionário público, tradutor e jornalista. Romancista, poeta e teatrólogo, em 1998 ganhou o prêmio Nobel de Literatura. Vive na ilha de Lanzarote, nas Canárias.

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8.6.09

Templo

Postado por Cristie®


Na perigosa selva do Peru, começa a corrida para localizar um lendário tesouro
inca, esculpido em uma pedra rara. Só que a relíquia pode ser usada para levar
o mundo à total aniquilação. E a caçada já começou.

Depois de conquistar os leitores com os technothrillers Estação Polar e Área 7, inserindo seu nome no seleto clube dos melhores do gênero, como Tom Clancy,
o australiano Matthew Reilly está de volta com mais um romance eletrizante.
Em "TEMPLO", a perigosa selva do Peru é o cenário da disputa do século.

Um ídolo inca em forma de cabeça de jaguar, esculpido de um raro meteorito, é
a única peça que falta na criação de uma poderosa arma de destruição em massa.
O governo dos Estados Unidos cobiça o objeto a qualquer preço, mas um grupo neonazista parece estar um passo à frente. O pacato professor William Race,
um jovem e brilhante lingüista, é convocado contra sua vontade pelo exército americano para uma perigosa missão: traduzir um lendário manuscrito de 400 anos,
que guarda a chave para a localização da relíquia, desvendando os mistérios de
uma profecia centenária para tentar salvar o mundo da total aniquilação.

A jornada levará William Race e seus companheiros a um misterioso templo de pedra escondido nos Andes. Um santuário repleto de perigos e guardado pelos rapas, terríveis felinos que podem destroçar o mais bem treinado dos soldados, e ainda crocodilos gigantes e carnívoros. Somente no momento em que o silêncio do templo
é quebrado, Race e sua equipe entendem que quebraram uma regra de ouro: algumas portas devem permanecer fechadas.

Os aventureiros mergulham então numa corrida contra o tempo por terra água e ar, passando por ruínas antigas, minas de ouro abandonadas e tribos supersticiosas, recheada de lutas e muita ação, com um desfecho de tirar o fôlego.

Obs:- Ótima dica de leitura recomendada pelo comentarista "Julio Monteiro".

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2.6.09

A Menina Que Roubava Livros

Postado por Cristie®



Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a Própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história. História que, nas palavras dirigidas ao leitor pela ceifadora de almas no início de 'A Menina Que Roubava Livros', "é uma dentre a pequena legião que carrego, cada qual extraordinária por si só. Cada qual uma tentativa - uma tentativa que é um salto gigantesco - de me provar que você e a sua existência humana valem a pena".

Essa mesma conclusão nunca foi fácil para Liesel. Desde o início de sua vida na Rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta.
Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O Manual Do Coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.

E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto de sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vandenburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.

Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.
Alguns apenas passam por sua vida, outros a acompanham até que não lhes seja mais possível, outros estão mais perto do que parecem. Mas só quem está a seu lado por todas as 500 páginas de 'A Menina Que Roubava Livros', só quem testemunha a dor e a poesia da época em que Lisel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

Markus Zusak é o autor de 'Fighting Ruben Wolfe', 'Getting The Girl' e 'I Am The Messenger', todos acolhidos com críticas radiosas.
Falando de suas razões para escrever 'A Menina Que Roubava Livros', ele explica:
"Eu queria escrever algo muito diferente do que tinha escrito antes. A idéia de um ladrão de livros estava em minha cabeça quando escrevi 'I Am The Messenger', mas não estava pronta para ser escrita. A idéia original ambientava-se no presente, em Sydney, e isso não parecia muito certo. Depois, pensei em escrever sobre as coisas que meus pais tinham visto, ao crescerem na Alemanha nazista e na Áustria, e, quando juntei as duas idéias, a coisa pareceu funcionar, especialmente quando pensei na importância das palavras naquela época, e naquilo que elas conseguiram levar as pessoas a acreditar, assim como levá-las a fazer."

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20.4.09

O Livreiro De Cabul

Postado por Cristie®


Por ter vivido três meses com uma família afegã na primavera de 2002, logo após a queda do regime talibã, a jornalista norueguesa Âsne Seierstad pôde produzir
esta narrativa ímpar que mostra aspectos do país que poucos estrangeiros testemunhariam. Como ocidental, mulher e hóspede de Sultan Khan, um livreiro de Cabul, obteve o privilégio de transitar entre o universo feminino e masculino de uma sociedade islâmica fundamentalista. Preso e torturado durante o regime comunista dos mujahedin e dos talibãs, Sultan Khan teve sua livraria invadida e parte dos livros queimados, mas alimentava o sonho de ver seu acervo de 10 mil volumes sobre história e literatura afegã transformar-se no núcleo de uma nova Biblioteca Nacional.
Apesar da situação estável, a família do livreiro (duas mulheres, cinco filhos e
parentes) dividia uma casa de quatro cômodos em uma cidade que se recuperava da guerra e de trágicos refluxos políticos.

Os integrantes da família acostumaram- se à presença da autora sob uma burca. Assim, ela pôde observar relatos das rixas do clã; da exploração sexual das jovens viúvas que esperavam doações de alimentos das organizações de ajuda internacional; da adúltera sufocada com um travesseiro pelos três irmãos, sob as ordens da mãe; do exílio no Paquistão da primeira esposa de Sultan Khan, após um segundo casamento com uma moça de 16 anos; do filho adolescente do livreiro, obrigado a trabalhar 12 horas por dia, sem chance de estudar.
Âsne Seierstad apresenta uma coleção de personagens comoventes, que reflete as contradições do Afeganistão e nos emociona sobretudo, ao apresentar a rotina, a pobreza e as limitações impostas às mulheres e aos jovens do país.
O protagonista, mesmo sendo um homem de letras, é um tirano na orientação familiar, nos negócios, e pautado pelo radicalismo. Prova disso é, que indignado com o resultado do trabalho da autora, o livreiro de Cabul que inspirou o personagem Sultan Khan, foi à Noruega com o propósito de pedir reparação judicial.

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16.3.09

Esquin De Floyrac: O Fim Do Templo

Postado por Cristie®

Trilogia Do Templo - Z. Rodrix
Volume III


A Trilogia do Templo, chega a seu final com um dos momentos mais terríveis da história da humanidade: a destruição da Ordem do Templo pelo Reinado de França e pela Igreja de Roma. O violento conflito só se torna possível, por haver um traidor na Ordem. Os livros anteriores, 'Johaben: Diário De Um Construtor Do Templo' e 'Zorobabel: Reconstruindo O Templo', são ambientados em dois períodos decisivos da Antiguidade e narram, respectivamente, a construção do Templo de Salomão, rei dos hebreus, na bíblica Jerusalém do ano 1000 a.C., e a sua reconstrução, cerca de quinhentos anos mais tarde, após a libertação, pelos persas, da Judéia ocupada pelas tropas babilônicas. Agora, em 'Esquin De Floyrac: O Fim Do Templo', Z. Rodrix reconstitui os anos negros da obscurantista Idade Média para descrever os trágicos acontecimentos que culminaram com a condenação, em 1314, pela Igreja, da Ordem dos Cavaleiros do Templo, conhecidos como Templários. A história é contada pelo próprio traidor da Ordem, Esquin de Floyrac, que se aliou ao maquiavélico e arruinado rei da França, Filipe IV, o Belo, empenhado numa campanha para destruir os Templários e, assim, se apoderar de suas riquezas. Ambientado entre os séculos XIII e XIV, este romance é, provavelmente, o primeiro publicado no mundo que fala sobre a forte relação entre os Templários e a Maçonaria, além de revelar a verdade histórica sobre os Templários, desmentindo, assim, grande parte da recente e abundante literatura dedicada ao tema. A Trilogia do Templo constitui um marco na nossa literatura, uma obra única no Brasil que pode, sem exagero, ser comparada aos grandes romances épicos da literatura universal, como 'Guerra e paz', de Leon Tolstói, e 'O último refúgio, de M. M. Kaye'.

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20.2.09

Zorobabel: Reconstruindo o Templo

Postado por Cristie®

Trilogia Do Templo - Z. Rodrix
Volume II


Mantendo a linguagem simbólica de Johaben: Diário de um construtor do Templo,
a aventura prossegue em 'Zorobabel: Reconstruindo o Templo', segundo volume
da Trilogia do Templo. Nele, os leitores conhecerão Zorobabel, um jovem da
Grande Baab'el, movido por sua missão, seus desejos e sua arte, dividido entre
um Império Babilônico rico e poderoso e uma Jerusalém decadente e esquecida
até mesmo pelo Grande Arquiteto do Universo.
Neste segundo volume da Trilogia, conheceremos não apenas os grandes senhores
da época, como Cyro e Darius, mas também nos aprofundaremos mais ainda nos
segredos dos pedreiros e nas ricas e antigas tradições da Maçonaria, como eram praticadas em seus primórdios, trabalhando ainda o material que forma os Graus
do Capítulo Rosa-Cruz, narrando um trecho da história do povo judeu que pela primeira vez é objeto de romance.

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10.1.09

Diário De Um Construtor Do Templo

Postado por Cristie®

Trilogia Do Templo - Z. Rodrix
Volume 1



'Fenícia, Jerusalém, o Mundo Bíblico de 1000 a.C. A construção do Templo de Jerusalém, empreendida pelo Rei Salomão.
Os primórdios da maçonaria,seus códigos, juramentos, sua existência em sigilo e
suas senhas secretas.
A irmandade esotérica dos pedreiros e construtores, cuja iniciação consistia em,
por meio da devoção ao trabalho, do apuro da técnica e da habilidade no ofício, descobrir para si a magia e o espírito da pedra.
Johaben: Diário De Um Construtor Do Templo, é um romance que evoca poderosos mistérios: a pedra, a palavra, o cinzel e o esquadro. Um enredo repleto de reviravoltas e embates com a adversidade, armando para seus personagens um percurso dramático, que deixa para o leitor uma sutil reflexão...

Joab nasce em Tiro. O pai é um militar que morre em batalha logo após o filho ter vindo ao mundo. A viúva casa-se, outra vez, com um irmão do falecido marido, Jubal, que adota os sobrinhos. Jubal é o principal comerciante de Tiro, um centro de importância fundamental na Antiguidade. Joab é educado para ser o sucessor do tio. Torna-se um negociante de vulto e prestígio - isso ainda aos dezessete anos, mas esse mesmo Joab, sofrendo revezes surpreendentes, conhecerá a amargura e a servidão nas minas do reino de Salomão, de onde se extraiam pedras para a construção do Templo e da Nova Jerusalém.
Ao mesmo tempo, entra em contato com a irmandade dos pedreiros, da qual o líder é Hiram-Abiff citado no velho testamento como o arquiteto do Templo e, na tradição maçonica, como o fundador da Ordem. É então que o livro, já nessa altura uma narrativa irresistível, transcende seus cenários. A pedra e seu cultivo têm magia, arte e conhecimento. E a vida de Joab, sua obra e as muitas aventuras que ainda terá pela frente, até o final do livro, são extraídas do veio do destino a cinzel e marreta, como se a natureza mineral da pedra lhe tivesse transmitido solidez para tudo enfrentar e serenidade para aceitar a fortuita sucessão de acontecimentos, um dia após o outro.

O que este livro tem de mais cativante, é que as descobertas do protagonista, a solução dos enigmas com que se depara ou a submissão ao poder dos mistérios, que devem permanecer como tal, são também momentos de uma história encantadora... e encantada. A leitura transforma-se num transporte no tempo, para um mundo cujo fascínio é despertar em nós, uma memória de outras eras, simultaneamente tão familiar e tão exótica como um sonho, ou uma visão que tivemos algum dia, ou que desejamos muito ainda ter.' ( Luiz A. Aguiar)

"Um dos dons do Mestre, é além de ministrar o conhecimento, explorar o que o(s)
seu(s) pupilos têm de melhor, extrair o melhor, fazer com que ascendam também!"

Z. Rodrix nasceu no Rio de Janeiro, em 1947. Tem em sua vida, simultaneamente, uma infinidade de ocupações, todas ligadas ao processo de criação. Músico,compositor, maestro, arranjador, autor, pintor, publicitário, professor e jornalista. Sua vida sempre esteve ligada à palavra: leitor compulsivo, dono de uma biblioteca de doze mil volumes, lidos, relidos e anotados, surge agora como um escritor extremamente consciente de seu ofício.
Qual não foi minha surpresa, ao tomar conhecimento de sua obra. Algumas de suas canções em parceria lendária com Tavito, Sá & Guarabira... embalaram boa parte de minha juventude. rs Sim, é ele mesmo. Zé Rodrix, autor de obras primas como;
Casa no Campo, (imortalizada por Elis Regina), Soy Latino Americano, Cadeira Vazia, Mestre Jonas...
Uma infinidade de Jingles como, "De mulher prá mulher" das Lojas Marisa...
Enfim, é o cara!!! Fantástico.
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Entrevista Programa Jô - Falando sobre os livros - 1ª Parte



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